A gente precisa voltar para a realidade...
Ele levantou o rosto e olhou adiante. O sol estava alto, a paisagem parecia paralisada, sem uma brisa sequer a mover os ramos do mato, as folhas das árvores, à frente. Lá longe, avistava parte do telhado da casa, onde Maria estava preparando o almoço. A fumaça na chaminé subiu em flocos, o que denunciava agitação na cozinha, panelas sendo colocadas e retiradas das trempes do fogão. O cão, latia insistentemente como se a denunciar a chegada de visitas. João então iniciou o caminho de volta. Afinal, a fome já lhe dera alguns avisos e era hora de se fartar nos pratos sempre muito saborosos da sua Maria. Foi andando, sem deixar de observar no entorno do caminho, os pés de planta que precisavam de um cuidado maior, a fruta que já poderia ser colhida no dia seguinte, a verdura que ainda cresceria alguns centímetros... Caminhou até próximo da árvore que gerava sombra à entrada da varanda da casa. Ali, parou e viu que o Eustáquio chegava para mais uma daquelas visitas. “ Parece até q...