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Mostrando postagens de junho, 2025

Ela sumiu no meio da multidão...

Ele estava sentado em uma cadeira, na mesa do bar, junto dos amigos, na manhã do sábado. De repente, notou que lá no início da rua tinha um vulto diferente. Ele e os amigos tinham o costume de se reuniram nas manhãs de sábado, naquele bar, onde ocupavam uma mesa à beira da calçada, de onde podiam ver a rua inteira, que era pequena, subia desde uma praça, passava pelo bar, serpenteando ainda uns cem metros até acabar, de frente para um prédio. Era curta, coisa de três quarteirões, mas animada. Ligava uma região residencial ao centro comercial da cidadezinha, por onde todos os cerca de 20 mil moradores, além dos muitos visitantes que iam à cidade aos finais de semana, passavam. Era a “rua do movimento”, por assim dizer. Várias lojas, muitos bares e até uns três ou quatro restaurantes. Começava em uma praça, aberta, subia pelos três quarteirões e acabava em um paredão de um prédio residencial que estava sempre com o portão de acesso ao estacionamento subterrâneo, fechado. As pessoas seg...