A culpa é desse tempo doido...
O texto desta semana é uma observação feita sobre as ações de cada um no dia a dia e a transferência da culpa pelos problemas com que nos defrontamos . Ele se levantou cedo, olhou para o alto e viu que o sol já estava ‘a pino’, como gostam de dizer os mais antigos. Seria um dia quente, com certeza. Não eram nem seis horas e a luz do sol tomava conta de tudo. Olhou ao longe, no campo, e viu o pasto refletindo os raios solares. Lá longe, o horizonte já começava a “tremer”, como costuma ser em dias muito quentes por aqui, lembrou ele. Foi rápido. Passou uma água no rosto, tomou um café forte, comeu um naco de pão-com-manteiga e saiu. Lá fora, já com as tralhas ajuntadas, subiu na boleia do caminhão e seguiu em direção à mata. Ufa, ainda nem começara o dia de trabalho e já estava suando. “Calor dos infernos”, praguejou, uma, duas vezes, durante o caminho de mais de cinco quilômetros que o caminhão percorreu pelo pasto da fazenda. Chegando ao início da mata, armou-se de...