Aquela mulher loira que era... um assombro!
Quem é mineiro, já viajou pelos nossos interiores e não conhece um caso de assombração, está mentindo. Não existe interior e até periferia de grandes cidades mineiras em que não se conte um caso, pelo menos, de assombração, alma penada, esses bichos todos que povoam a imaginação do nosso povo. Eu, então, tenho uma penca de casos desses pra contar. Quando criança, até meus cinco anos, mais ou menos, morávamos na Rua Caparaó, no Bairro Bonfim, no quintal da minha avó Cidália, em um lote onde o portão dava de frente para o portão principal do Cemitério do Bonfim. E continuamos frequentando o lugar por muitos anos mais, pois a avó, tios (inclusive minha tia e madrinha, Laurinda) e primos moravam lá. Hoje, uma sobrinha muito querida e minha primeira sobrinha neta residem naquele endereço. Pois bem. De lá, mudamos para o Bairro Ipiranga, onde ficamos por um tempo, e de lá me lembro do time do 'Dínamo', que meu pai treinava e jogava, além do meu tio Toninho. Depois, fo...