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Mostrando postagens de fevereiro, 2025

Por que é preciso ter opinião?

  Paulinho acordou cedo, tomou café e saiu para mais um dia de trabalho. Foi conferindo as mensagens no aparelho celular, enquanto se dirigia até a empresa. Mais ou menos uma hora e 20 minutos, da sua casa até o local de trabalho, daria tempo para responder todas elas, mesmo que o ônibus balançasse um pouco no trajeto. E assim foi ele, colocando em dia os seus contatos do final de semana. Sempre fazia assim. Deixava para responder as mensagens do final de semana, na segunda-feira. Sábado e domingo gostava de descansar, namorar um pouco, jogar futebol e até ler, coisa que sabia que a maioria dos colegas não fazia há um bom tempo. Entre uma mensagem e outra, notou que algumas, algo em torno de 40% delas, tratavam do mesmo tema: política. Queriam saber dele, em quem votaria nas eleições de 2026. Não respondeu a nenhuma delas, pois não queria se indispor com os colegas e, também, achava que era ‘muito cedo’ para decidir em quem votar, ou em quem não votar.  Na verdade, não tinha...

Propôs “dormir com a cigana” e teve que cumprir com a proposta...

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  Estava relembrando histórias ouvidas sobre alguns episódios que podem ter acontecido, ou não, lá na pedra preta, lugarejo onde grassam marmanjos de bigode e que se acham os bonitões... Aí me lembrei de daquele caso que me contaram uns nativos. E aí vai: ele era alto, esguio, cabelo seguro à cabeça por muita “Glostora” e aquele bigodinho fino por sobre o beiço, à “cheira peido”, como diziam os mais antigos que nós outros. Chamavam ele de “galanteador da pedra preta”, dado à sua postura de se achar o bam-bam-bam do pedaço. E explicando, a tal da “Glostora” aí de cima, era uma espécie de brilhantina (fixador) que os vaidosos de antigamente usavam para manter o cabelo bem penteado sobre o couro cabeludo. Pois então, o danado do cidadão acima descrito, se achava ‘o bonitão’, capaz de conquistar a todas as moçoilas que pela cidadezinha andavam, inclusive as ciganas mais moças, que estavam acampadas em um terreno próximo da margem do rio. E, como se sentia o fiscal do espaço público d...