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Mostrando postagens de julho, 2024

Os “expertinhos”

Se tem uma classe danada de chata são os “expertinhos”. Aquelas pessoas que gostam de levar vantagem em tudo, igual ao “Gerson”. Essas pessoas furam fila, dão carteirada, aproveitam-se de mamatas, fazem o que podem e o que não podem para conseguir alguma vantagem.  Tem o caso de alguns que até conseguem se eleger deputados, aí, passam a ganhar 60, 90 mil reais por mês... Bem, mas tem também aqueles “expertinhos” pé-de-chinelo.  Conheço um que adora furar uma fila e, quando alguém questiona, ele vai logo afirmando: “que isso, eu sou...”, opa, para por aqui, senão denuncio quem é o cara. Mas, nem sempre, essa “experteza” lhes rende dividendo. Às vezes, quebram a cara. O citado cidadão, aí de cima, até hoje se arrepende de um arroubo de esperteza, ou “experteza” que lhe acometeu um belo dia.  Ia ele passando por uma rua no centro da capital de todos os mineiros, quando deparou com enorme fila. Muita gente, cerca de 3 mil pessoas, umas imediatamente paradas, atrás das outras....

Pois é, mudar pra que?

  O dia amanheceu frio, reforçando aquela vontade de ficar na cama até um pouco mais tarde, que esses dias trazem. Mas era preciso levantar e ‘começar o dia’, como afirmava seu velho pai. Assim, não teve outra saída a Pedro que não pular da cama e iniciar a labuta. Tomou um café rápido, comeu o pão com margarina, vestiu a camisa surrada, a calça, pôs uma blusa e saiu. Não eram sete horas quando ele já estava no ônibus, apinhado de gente, seguindo rumo ao centro. Após descer do ônibus ele andaria ainda por uns dois quilômetros, até chegar à obra, onde passaria o dia assentando tijolos, rebocando, fazendo subir as paredes do edifício. Desceu do ônibus, apressado, pois não poderia perder tempo e precisava chegar no trabalho até as 7h30, pensou. E assim foi, em passos rápidos, quase correndo. A blusa que colocara ao sair de casa já não era mais necessária, visto que a caminhada aquecia o corpo, já quase suado com a movimentação ligeira. No trecho do ponto do ônibus até a obra, pôde v...

No lugar errado, na hora errada

* Crônica publicada no jornal Folha do Povo, de Itaúna, na primeira década dos anos 2.000 Você meu caro leitor e minha nobilíssima leitora, já se sentiu alguma vez como se estivesse no lugar errado e na hora errada? Pois eu conheço alguns fatos que podem explicar a situação: um primo meu foi com minha avó ao Mineirão, assistir a um jogo entre Cruzeiro e Atlético.  Minha avó era cruzeirense, o primo, como a maioria de minha família, incluindo aí este escrevinhador, atleticano. Como a avó é que pagara os ingressos, o primo a acompanhou até a torcida do Cruzeiro. Lá chegando, olhou para o gramado e viu Reinaldo – o nosso eterno Rei – driblar um jogador do Cruzeiro, driblou o segundo, o terceiro, entrou na grande área e... como sempre, gol do Galo.  Ele não resistiu ante a beleza da jogada e gritou, pulou, cantou em homenagem ao gol, durante quase um minuto. Depois, olhou em volta e viu a cara dos cruzeirenses, cerca de uns 20 mil cidadãos, todos ávidos por um pedacinho do seu “es...