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Mostrando postagens de outubro, 2023

Apenas um tchau!

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Pela ordem, os cinco irmãos homens: Marcelo, Márcio Reinaldo, Silézio, Sérgio e o Sílvio. Esse texto é uma maneira que encontrei, de homenagear meu irmão, Sílvio Fernandes da Cunha, que nos deixou na segunda-feira, 23 de outubro de 2023, aos 61 anos. É também o registro do que ele sempre representou para nós, eu, Minha Marli e nosso filho, Silézio.    Hoje o meu texto não é de humor, é de amor, amor fraterno. De despedida de uma pessoa que viveu 61 anos e que me deu o prazer de ser meu irmão. Sílvio Fernandes da Cunha, o Silvinho, que para muitos era “meio ignorante”, “bruto”, mas na verdade era amor em excesso nas coisas que fazia, pensava... Era teimoso, sim, ignorante, nunca. Suas lembranças me fazem vê-lo ainda a chamar a filha mais velha, a Silvinha (ô Sílvia!!!), com um grito, e em seguida dizer calmamente, “traz um copo de água para o papai, filhinha”, naquele quase gesto de carinho com a primogênita. O humor desse meu irmão era insuperável. Ele enfrentou tratamento...

Um baile “bão à bessa!”

( Crônica publicada no Jornal Spasso, de Itaúna, em 26/7/1997) “Sábado de sol, arrumei um caminhão, pra buscar a galera...”, iihhh, não é nada disso, estou com saudade dos “Mamonas”, o brega mais chique dos últimos anos. Por falar em ‘breguice’, um professor meu disse-me um dia que tudo depende do ângulo de visão. Exemplifico: gostar do Roberto Carlos, Mamonas Assassinas, ir a uma seresta, é brega para meia dúzia, mas pode ser chique para a outra metade da dúzia, entendeu? Haja vista a multidão que acorreu à Praça da Matriz de Itaúna durante a apresentação do “Minas ao Luar”. Já saracotear, tentar ser alguém imitando os modismos americanos é brega para muita gente, mas parece ser chique aos olhos de outros. Pois bem, fiquemos cá com a nossa breguice, deixemos lá a chiqueza dos outros – quase virou chiqueiro rsrsrs – que o assunto que aqui me traz é outro. Aqui estou para falar do baile para o qual fui convidado ilustre, visto que à época presidia um partido político, e estávamos em...

E agora, “que qui eu faço?”

  Redigia crônicas para o jornal Folha do Povo, início dos anos 2.000. Era dado o tema e produza o texto sobre aquele tema, para o fechamento da edição, calculando o espaço que precisava ser preenchido. Assim, produzi vários textos como este abaixo.   Passando pela redação da FOLHA, peguei as informações de praxe para começar a produzir material para a edição da semana. Para a crônica, me foi dado o tema que versaria sobre a necessidade, ou não, de se ter um pente – isso mesmo, aquele objeto formado por uma haste endentada, que passamos por sobre e entre o cabelos para que eles obtenham a forma desejável à nossa vaidade para que possamos sair às ruas. Lá fui eu, rua afora, raciocinando sobre o que poderia ser escrito sobre aquele objeto da maior inutilidade na redação da FOLHA. Renilton usar pente é gastança desnecessária, pois com pouco tempo ele pode ajeitar, um a um, manualmente, os poucos fios de cabelo que lhe restam. Por sobre seu cocuruto acastanhado, alguns fios ...

O Poder

  Às vezes me dá essa vontade de brincar com as palavras, buscar nelas o significado real, mas oculto, que não sabemos definir ao certo, mas que sentimos no dia a dia, como essa palavra que a muitos encanta, à maioria engana e a alguns permanece indefinida: PODER!    Que coisa é essa, que mexe tanto com a gente? Para consegui-la Fazemos de tudo. Ao exercê-lo, somos inconsequentes/incompetentes Antes de tê-la somos amigos, fiéis, cordatos... Após consegui-la, Ih... você é um chato!   Não sei mais o que fazer, Para definir esse tal poder.

Fixação em carros velhos (3): A Vemaguet do Izaías!

A terceira e última crônica da “trilogia das furrecas”, que faz parte da série “Fixação em carros velhos”, trata de uma Vemaguet, com parte da lataria amarrada e algumas peças presas com fita isolante.  Essa série foi contada em edições seguidas do jornal ‘Folha do Povo’, início dos anos 2.000.  Teve também uma história de um Dodge Polara (quem se lembra deles?) que levou algumas pessoas a Itatiaiuçu, na inauguração da torre de telefonia daquela cidade. Na volta a Itaúna, início de noite, quando o solícito frentista do posto de gasolina quis lavar o para-brisas do carrinho, deu um banho nos ocupantes dos assentos da frente.  Mas esta crônica vai ficar para outra ocasião. Dito isto, vamos ao caso da ‘Vemaguet do Izaías’. Pois bem, o rapaz que ostenta esse nome era mecânico lá em BH e namorava uma amiga da Minha Marli – época em que este texticulista e a Marli também estavam ‘de namoro’. Num sábado, resolvemos ir a uma discoteca no bairro da Renascença, na capital, e o ...